sábado

Book trailer Histórias de Carreiros, de Rogério Corrêa





Sinopse do livro: Com a evolução tecnológica, gradativamente os carros de boi foram substituídos por meios de transportes modernos. Hoje são raros os fazendeiros que os utilizam no dia a dia em suas fazendas e consequentemente as histórias e a rica tradição
dos carreiros estão desaparecendo. No livro Histórias de carreiros, o filósofo Rogério Corrêa fez uma longa pesquisa junto aos carreiros, candeeiros e sertanejos para resgatar algumas das histórias, causos e crendices, no intuito de passá-las adiante para que futuras gerações tenham a oportunidade de conhecê-las também. Histórias de Carreiros tem a capacidade de povoar o imaginário do leitor com as diversas situações vivenciadas pelos contadores, e fazer pensar no quanto as vidas deles eram sofridas, simples, e, ao mesmo tempo, instigantes.

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quinta-feira

Combinação catastrófica: corrupção, mentira e falta de ética


Foi lançado recentemente o livro Combinação catastrófica: corrupção, mentira e falta de ética, pelo selo do Instituto ICEIB. O livro esta disponível na versão digital nas principais livrarias do país.
Sinopse do livroÉ inegável que nos últimos anos parte da população está descrente quanto ao comportamento de alguns servidores públicos e políticos, devido envolvimentos desses em atos censuráveis, com destaque para os casos conhecidos como Mensalão Petrolão. Estamos vivendo um momento de incertezas e crises em quase todos os campos. Fatos esses que têm provocado verdadeira indignação e descrença em boa parte da sociedade. Nesta obra, o filósofo Rogério Corrêa traz à tona alguns temas inquietantes e difíceis de serem resolvidos, como A ética na política é uma necessidade e/ou obrigação?; Corrupção: é uma ferida na sociedade brasileira; Mentira na política: uma combinação catastrófica para a sociedade; Uma análise filosófica do Código de Ética do Servidor Civil do Poder Executivo Federal; É preciso acreditar que dias melhores
virão; e Considerações sobre a melhor forma de governo. Por fim, na obra se fez reflexões e discussões sobre esses assuntos e suas implicações para a sociedade, além de ressaltar a importância de se ter comportamento retilíneo, de se ser moralmente correto, probo, cumprindo o dever de cidadão e de bem administrar a coisa pública, sendo exemplo para os demais.  

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terça-feira

Trecho do livro Histórias de Carreiros, de Rogério Corrêa


Carreiro Chico:
"As pessoas mais velhas, da região de Vazante, contam que quando faziam viagens
para buscar sal e querosene em Patrocínio, sempre iam em grupo de carreiros, a fim de trocar apoio nas estradas, caso precisassem.
Naquele tempo não havia cercas nem pastos para o pouso dos bois, então tinham de pastorear os bois durante a noite, para que eles não saíssem das proximidades. Carreiros e candeeiros se revezavam a noite toda. Mas... Chico Carreiro começa a narrar que:
― Na região, existia um velho, ou idoso, ou melhor idade... ― Eita!, que agora dão nomes demais pra mesma coisa, sô! Mas, a velhice é a mesma, só que com menos respeito! ―, o famoso Chico José, com ele era diferente. Quando soltavam os bois, nos locais onde os carreiros escolhiam para a pousada, Chico José pegava os ajoujos de todas as boiadas e os arrastava serrado afora, fazendo orações e marcando o setor para os bois pastarem. Após esse procedimento, todos podiam dormir tranquilos, porque os bois não ultrapassavam por onde haviam arrastado os ajoujos. São grandes os mistérios da vida."*


*Texto do livro HISTÓRIAS DE CARREIROS, de Rogério Corrêa

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segunda-feira

Carreiro apressado, causo do livro HISTÓRIAS DE CARREIROS, de Rogério Corrêa

"Carreiro apressado:

Para os carreiros da região do pedregal irem para a região da mata eles tinham que passar em um velho açude feito em um córrego de pouca água.
Depois de alguns dias de fortes chuvas o açude não suportou a quantidade de água e começou a transbordar e isso acabou provocando o seu rompimento. Nisso, o carreiro apressado falou que não dava para esperar consertar o açude e resolveu passar em uma velha estrada onde transitavam somente cavalos e gado. Porém, havia o contratempo de uma forte descida de cerca de quatrocentos metros.
No dia da empreitada, o Carreiro apressado arrumou outra boiada e chamou mais dois ajudantes para auxiliá-lo na descida do morro. Ao chegar no local com o carro cheio e sendo puxado por 16 bois, os outros companheiros o convenceram a não tentar descer com carro cheio, pois a boiada não suportaria aquele peso todo e provocaria grave acidente. Resolveram soltar as estacas morro abaixo e pouco a pouco as rolariam até chegar no fim da descida.
Após descerem todas as estacas, resolveram encarar tal descida da melhor forma possível. Primeiramente, passaram a corda da ligeira de couro cru no argolão que é usada para rebocar alguma coisa ou para engatar juntas de bois na parte traseira do carro, para utilização em descidas íngremes. Em seguida engataram as 7 juntas de bois na parte traseira, e começaram a descer a colina. Em dados momentos, os bois chegaram a escorregar, porém, depois de muito trabalho, conseguiram vencer o obstáculo.

Posteriormente ao episódio, o próprio Carreiro impaciente afirmou aos assistentes que não faria aquele trajeto de carro de boi, porque era muito perigoso e não valia o risco."*

*Texto do livro HISTÓRIAS DE CARREIROS, de Rogério Corrêa


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terça-feira

Os carros de boi cantaram na 8ª Festa do Carro de Boi de Cururupu - MA


Governo apoia a 8ª Festa do ‘Carro de Boi’ de Cururupu

"Quilombolas de várias comunidades rurais de Cururupu se encontraram neste fim de semana em mais uma tradicional ‘Festa do carro de boi’, atividade festiva promovida pelo Instituto Negro Cosme e Associação da comunidade Rio das Pedras, entidades da sociedade civil daquele município.

A festa envolveu famílias das comunidades que usam o seu carro com a parelha de dois bois para o trabalho diário e também para transportar os produtos da agricultura familiar para vender na feira da cidade. Uma vez por ano reúnem-se para o festejo que movimenta a cidade.

A festa tem o seu ponto de partida com a missa celebrada na Igreja de São Benedito no sábado à noite, onde familiares, moradores e turistas participam da celebração com cantos e coreografia afros. Após a celebração, segue na praça da igreja o festejo com reggae e tendas com venda de comidas e bebidas.

Na manhã de domingo os carreiros, como são chamados os condutores dos carros de boi, reúnem-se em dois locais para iniciar o cortejo pelas ruas da cidade. Este ano, mais de 100 caros de bois participaram do evento.
 
Mais do que instrumento de trabalho e transporte, para os quilombolas de Cururupu os carros de bois fazem parte de uma forte tradição. Assim, o quilombola Francisco Sales Serra, morador da comunidade Cedro, contou sua relação com os animais: “Desde minha mocidade uso o carro de boi pra trabalhar e vender os produtos da roça. Não aprendi leitura nem escrever, só roçar e trabalhar; só quando eu morrer eu deixo o carro de boi”.

Para Gerson Pinheiro, secretário de igualdade racial, a festa é uma manifestação cultural dos quilombolas que precisa ser mantida e apoiada. “Os carros de boi são parte da história do povo negro do Maranhão e mais do que instrumentos de trabalho, são uma tradição que deve ser festejada e incentivada para que se preserve as memórias do povo quilombola dessa região”, comentou.

“Estamos aqui inclusive com a secretária Laurinda para demonstrar que o governo do Estado respeita essas manifestações e tem a responsabilidade também de preservá-las”, frisou Pinheiro.

A secretária de Estado da Mulher, Laurinda Pinto, que participou da festa pela primeira vez, também relata sua importância. “Esta festa é um patrimônio cultural das comunidades que retrata a história de homens e mulheres negros e negras e é também uma forma de celebrar sua cultura que deve ser fortalecida e apoiadapor todos os poderes para que se possa garantir e manter essa tradição”. 

A secretária Laurinda explicou também que sua equipe está em Cururupu e cidades vizinhas com o Ônibus Lilás fazendo atendimentos especializado à mulheres em situação de violência  da região e com palestras e campanhas educativas.

Paralelo ao desfile de carros de boi aconteceu a feira da agricultura familiar, onde os quilombolas comercializavam produtos da roça, como farinha, mandioca, verduras, conservas de pimentas e frutas. A lavradora Fátima Silva Barbosa, moradora da comunidade Condurus, conta como a festa ajuda na renda familiar “Essa festa é muito importante pra nós porque também nos ajuda com uma renda extra com a venda de nossos produtos e também mostra nossa cultura pra cidade e pros visitantes”.

Participando também do evento, o deputado Bira do Pindaré comentou a importância da festa. “A festa de carro de boi de Cururupu tem tradição e originalidade e representa as comunidades quilombolas numa região onde a presença de negros é muito forte. Estamos aqui para fortalecer e ajudar a manter essa tradição como uma referência da cultura maranhense, da nossa identidade e resistência”.

O ponto alto do cortejo de carros de boi é o encontro dos carreiros em frente à Igreja de São Sebastião na manhã de domingo, onde numerosa multidão se aglomera para prestigiar o desfile e os condutores dos carros são premiados com um certificado de participação e uma placa comemorativa.

Este ano houve uma premiação especial para os secretários de Estado Gerson Pinheiro e Laurinda Pinto, para o deputado Bira do Pindaré e para a prefeita eleita, professora Rosinha, que figuraram como apoiadores e incentivadores da festa.

Fotos/Divulgação                                               

Foto 1 – Lavradora Fátima Silva Barbosa vendendo seus produtos na feira da festa do carro de boi em Cururupu
Foto 2 – Quilombola Francisco Sales Serra conduzindo sua parelha de bois na festa do Carro de Boi de Cururupu
Foto 3 – Secretário Gerson Pinheiro e Laurinda Pinto, deputado Bira do Pindaré e prefeita eleita professora Rosinha recebem premiação como apoiadores da festa do carro de boi
Foto 4 – Secretário Gerson Pinheiro entrega certificado e placa comemorativa a carreiro na festa do carro de boi em Cururupu
Foto 5 – Secretários Gerson Pinheiro e Laurinda Pinto participam da festa do carro de boi em Cururupu"
Fonte: Seir*
28/11/16

*Matéria recebida de:
MATEUS COSTA MAGALHÃES
Assessor de Comunicação da
Secretaria de Estado Extraordinária de Igualdade Racial - SEIR


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Moda de viola em Vazante - MG

Moda de viola na casa do Antônio Corrêa em Vazante - MG.
Composição de Dona Otávia e muito bem interpretada pelos parentes.


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