sexta-feira

Feliz natal e um próspero 2018

2017 foi um ano de muitas realizações. Em 2018 continuaremos divulgando as Festas de Carros de Boi e a cultura do sertanejo e novamente esperamos contar com o seu apoio! 

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O tesouro do bálsamo. Trecho do livro Histórias do Além, de Rogério Corrêa

Trecho do livro Histórias do além, de Rogério Corrêa:

O tesouro do bálsamo:
  
Ainda jovem um rapaz foi abordado por uma cigana que pediu para ler a mão dele. Ela disse que tinha um tesouro para ele tirar, só que ele só seria autorizado a isso quando ficasse mais maduro.
Foram algumas vezes que o avisaram sobre o tal tesouro, primeiramente a cigana,
depois em sonho; outra vez uma entidade em um centro espírita. Esta finalmente contou que o tesouro ficava ao lado de uma árvore bem grande, velha, que se destacava das demais e ficava perto de onde antigamente passava uma estrada carreira e quando ele a via sempre se encantava. Falou, inclusive, que foi um viajante que a escondeu após notar que alguém o estava seguindo para roubar, só que não conseguiu achar o local onde enterrou.
Pensava e não conseguia se lembrar da tal árvore! Retornou ao centro espírita e conversou com a mesma entidade, que só falou:
― Ela está quase sempre as suas vistas.
A partir daquela informação o homem começou a furar buracos próximo de algumas árvores que ele admirava. Numa delas fez um buraco tão grande que a árvore caiu quando começou a chover. Depois de furar alguns buracos acabou desistindo.
Para atender a outra demanda, o homem voltou ao centro espírita, e sem ele perguntar nada, falaram sobre o tesouro enterrado:
― Você não entendeu o nosso recado. Você tem que procurar onde suas vistas alcançam. Novamente voltou para casa sem entender nada e não procurou. Algum tempo depois sonhou derrubando um grande bálsamo, que ficava em suas terras, à beira de um córrego, a menos de um quilômetro de distância do curral, para fazer móveis.
Ao passar próximo ao bálsamo, ele pensou em derrubar aquela árvore para fazer móveis ou para vender para carapinas construir carros de boi. Só que ficava com dó, por ser uma árvore tão bonita e 
que desde pequeno ouvia seu pai dizer que com o tronco daquela madeira dava pra fazer muitas coisas, principalmente carro de boi e móveis bons. Cresceu sabendo que aquela árvore era uma das mais cobiçadas, e não se lembrava das dicas sobre o local. Talvez porque ele tinha de ficar mais amadorecido, conforme a cigana falou. Vá saber.
Um dia, ao acordar, se lembrou de o seu pai falar que na época de seu avô passava uma velha estrada carreira próximo ao córrego, e só podia ser aquela a árvore!
Quando o dia raiou, ele pegou uma alavanca e uma boca de lobo e foi em direção ao bálsamo. Sua mulher estranhou e perguntou onde ele ia tão cedo e antes de tomar café.
― Vou ajeitar uma cerca e daqui a pouco volto.
Ao começar a cavar, apareceram alguns maribondos, e ele foi obrigado a ascender fogo e jogar galhos verdes para dar bastante fumaça para espantar os bichos dali.  Continuou furando e apareceram alguns besouros, e mesmo assim continuou a escavação. Ao fazer uma cratera, encontrou uma camada de carvão e ficou mais fácil de escavacar. Acertou algumas pedras, ao tirá-las, viu um pedaço de metal. Ao limpar ao redor, viu que era uma caçarola de ferro com carvão e com outras coisas no fundo. Desceu na beira do córrego para lavar. Quando mergulhou a caçarola debaixo d’água, o carvão começou a boiar, e, aos poucos, foi retirando o carvão, e apareceu algumas pequenas pepitas de ouro no fundo.


De acordo, com quem contou esse fato, o tesouro era pequeno, mas deu para o homem comprar algumas criações e para colocar as contas em dia. Que essa coisa de achar tesouro não é a gente que escolhe, são os espíritos que te dão! Se não for o escolhido, eles desaparecem na sua frente. 

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O jeito foi mudar a casa de lugar! Trecho do livro Histórias do Além, de Rogério Corrêa

Trecho do livro Histórias do além, de Rogério Corrêa:

O jeito foi mudar a casa de lugar!

  
Há muito tempo aconteceu algo assustador a um casal de irmãos. Naquela época uma moça e seu irmão moravam em uma antiga casa, numa fazenda que herdaram dos pais, que por sua vez, haviam herdado dos pais, avós desses irmãos.
Geralmente as fazendas eram afastadas (ainda são) umas das outras, e na maioria das vezes os rapazes namoravam filhas dos vizinhos, para não terem de se locomoverem para tão longe, e o cavalo, era o principal meio de transporte.
Em um dia atípico, de tardezinha a moça começou a sentir uns arrepios estranhos e decidiu ir à casa da vizinha para não ficar sozinha, porque o seu irmão tinha ido a cavalo distante dali, para namorar.
A vizinha era muito pobre e tinha vários filhos. Prosearam, jantaram, e lá pelas 8 horas o filho mais velho chegou com alguns primos para dormirem na casa. A moça assustada, tinha pensado em dormir na vizinha, porém, não teve como, porque as camas eram insuficientes para todos.
Em cada uma das camas já iria dormir mais de uma pessoa, então, ela retornou sozinha para sua casa, naquela noite escura, e preparou a cama para dormir.
Naquele tempo não tinha energia elétrica nas fazendas, só lamparinas e candeias. De repente, algo deu um puxão em sua coberta. Ela acendeu a lamparina e não viu nada. Aumentou o pavio para iluminar mais, conferiu todas as tramelas[1] das portas e janelas para ver se estavam bem fechadas, também olhou debaixo das camas.
Depois de procurar bastante e não encontrar nada, tornou a sentir os arrepios e bateu aquele medo danado. Mas, pensou que poderia ser um rato e ele tinha se escondido no assoalho, então resolveu voltar para a cama, apagou a lamparina.
Passou-se um tempinho, e algo deu novo puxão em sua coberta. A moça novamente acendeu a lamparina, olhou, e nada viu.
O medo já tinha tomado conta dela, então, dessa vez, deixou a lamparina acessa mais tempo, pensando que o seu irmão chegaria rápido. Mas, não chegou.
Outra vez apagou a lamparina, e, depois de um longo tempo, a coberta da cama foi puxada outra vez, mas, com tanta força, que foi parar no outro canto do quarto.
A moça disse que só não morreu, porque seu coração devia estar muito saudável. Ficou tão apavorada, e, como dormir estava fora de questão, resolveu sair de dentro de casa e aguardar o retorno do seu irmão do lado de fora.
Não demorou muito, e escutou, ao longe o galopar do cavalo vindo em sua direção. Gritou o nome do irmão e ele respondeu. Ele quis saber os motivos dela não estar dormindo, e ela contou o que tinha acontecido. Ele sorriu muito, e disse que era tudo coisa da cabeça dela, já que nunca tinha sucedido algo daquela natureza na fazenda ou vizinhança.
Mas, a moça estava tão assombrada, e o susto tinha sido tal que ela teve de dormir com o irmão, todavia, naquela noite não houve mais incidentes.
No dia seguinte a moça disse ao irmão que não dormiria mais na casa, e, preparou suas roupas e as colocou em uma mala, despediu-se do irmão e seguiu para a estrada de terra por onde um ônibus passaria pela manhã, em direção à cidade mais próxima. Iria para a casa de familiares.
Contudo, o irmão não quis acreditar naquilo que lhe pareceram supostas assombrações sofridas pela irmã, e ficou sozinho na casa.
Alguns dias se passaram, e aconteceram coisas bem piores com ele: tomaram a coberta, escutou rinchados, gritos e latidos dentro da casa, e, quando acendia a lamparina não via nada. O medo foi tão grande que na mesma noite ele saiu da casa e foi dormir na fazenda do pai de sua namorada.
Ao chegar lá na fazenda contou a eles o que aconteceu à sua irmã e a ele. O assunto foi largamente discutido e os mais entendidos lhe aconselharam: “O jeito é mudar a casa de lugar!”
Nos dias que se seguiram permanecia na propriedade até a tarde, e, antes do anoitecer seguia para a fazenda da namorada. Ao mesmo tempo avisava os amigos que iria fazer um mutirão para desmanchar a casa.
Poucos dias depois desmancharam a casa e fizeram outra próxima à estrada e a um pequeno córrego.
Apesar de haverem mudado a casa de lugar, a moça ficou com tanto receio de dormir na casa, que pouco se lhe dava terem-na mudado de lugar. Nunca mais voltou lá para pernoitar. Contudo, o irmão dela permaneceu lá, e, felizmente, o que quer que houvesse de mal-assombrado, não acompanhou a casa na mudança, e o rapaz pôde dormir em paz.




[1]Tramela: é uma espécie de tranca para portas e janelas de madeira, que é feita com um pedaço de madeira resistente, com um furo no centro. Ela é pregada no batente das portas e janelas, de tal modo que pode ser girada para trancar ou destrancar.

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terça-feira

O jeito foi mudar a casa de lugar! Trecho do livro Histórias do Além, de Rogério Corrêa

Trecho do livro Histórias do além, de Rogério Corrêa:

O jeito foi mudar a casa de lugar!

  
Há muito tempo aconteceu algo assustador a um casal de irmãos. Naquela época uma moça e seu irmão moravam em uma antiga casa, numa fazenda que herdaram dos pais, que por sua vez, haviam herdado dos pais, avós desses irmãos.
Geralmente as fazendas eram afastadas (ainda são) umas das outras, e na maioria das vezes os rapazes namoravam filhas dos vizinhos, para não terem de se locomoverem para tão longe, e o cavalo, era o principal meio de transporte.
Em um dia atípico, de tardezinha a moça começou a sentir uns arrepios estranhos e decidiu ir à casa da vizinha para não ficar sozinha, porque o seu irmão tinha ido a cavalo distante dali, para namorar.
A vizinha era muito pobre e tinha vários filhos. Prosearam, jantaram, e lá pelas 8 horas o filho mais velho chegou com alguns primos para dormirem na casa. A moça assustada, tinha pensado em dormir na vizinha, porém, não teve como, porque as camas eram insuficientes para todos.
Em cada uma das camas já iria dormir mais de uma pessoa, então, ela retornou sozinha para sua casa, naquela noite escura, e preparou a cama para dormir.
Naquele tempo não tinha energia elétrica nas fazendas, só lamparinas e candeias. De repente, algo deu um puxão em sua coberta. Ela acendeu a lamparina e não viu nada. Aumentou o pavio para iluminar mais, conferiu todas as tramelas[1] das portas e janelas para ver se estavam bem fechadas, também olhou debaixo das camas.
Depois de procurar bastante e não encontrar nada, tornou a sentir os arrepios e bateu aquele medo danado. Mas, pensou que poderia ser um rato e ele tinha se escondido no assoalho, então resolveu voltar para a cama, apagou a lamparina.
Passou-se um tempinho, e algo deu novo puxão em sua coberta. A moça novamente acendeu a lamparina, olhou, e nada viu.
O medo já tinha tomado conta dela, então, dessa vez, deixou a lamparina acessa mais tempo, pensando que o seu irmão chegaria rápido. Mas, não chegou.
Outra vez apagou a lamparina, e, depois de um longo tempo, a coberta da cama foi puxada outra vez, mas, com tanta força, que foi parar no outro canto do quarto.
A moça disse que só não morreu, porque seu coração devia estar muito saudável. Ficou tão apavorada, e, como dormir estava fora de questão, resolveu sair de dentro de casa e aguardar o retorno do seu irmão do lado de fora.
Não demorou muito, e escutou, ao longe o galopar do cavalo vindo em sua direção. Gritou o nome do irmão e ele respondeu. Ele quis saber os motivos dela não estar dormindo, e ela contou o que tinha acontecido. Ele sorriu muito, e disse que era tudo coisa da cabeça dela, já que nunca tinha sucedido algo daquela natureza na fazenda ou vizinhança.
Mas, a moça estava tão assombrada, e o susto tinha sido tal que ela teve de dormir com o irmão, todavia, naquela noite não houve mais incidentes.
No dia seguinte a moça disse ao irmão que não dormiria mais na casa, e, preparou suas roupas e as colocou em uma mala, despediu-se do irmão e seguiu para a estrada de terra por onde um ônibus passaria pela manhã, em direção à cidade mais próxima. Iria para a casa de familiares.
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Alguns dias se passaram, e aconteceram coisas bem piores com ele: tomaram a coberta, escutou rinchados, gritos e latidos dentro da casa, e, quando acendia a lamparina não via nada. O medo foi tão grande que na mesma noite ele saiu da casa e foi dormir na fazenda do pai de sua namorada.
Ao chegar lá na fazenda contou a eles o que aconteceu à sua irmã e a ele. O assunto foi largamente discutido e os mais entendidos lhe aconselharam: “O jeito é mudar a casa de lugar!”
Nos dias que se seguiram permanecia na propriedade até a tarde, e, antes do anoitecer seguia para a fazenda da namorada. Ao mesmo tempo avisava os amigos que iria fazer um mutirão para desmanchar a casa.
Poucos dias depois desmancharam a casa e fizeram outra próxima à estrada e a um pequeno córrego.
Apesar de haverem mudado a casa de lugar, a moça ficou com tanto receio de dormir na casa, que pouco se lhe dava terem-na mudado de lugar. Nunca mais voltou lá para pernoitar. Contudo, o irmão dela permaneceu lá, e, felizmente, o que quer que houvesse de mal-assombrado, não acompanhou a casa na mudança, e o rapaz pôde dormir em paz.




[1]Tramela: é uma espécie de tranca para portas e janelas de madeira, que é feita com um pedaço de madeira resistente, com um furo no centro. Ela é pregada no batente das portas e janelas, de tal modo que pode ser girada para trancar ou destrancar.

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quarta-feira

Guardião da botija de ouro. Trecho do livro Histórias do Além, de Rogério Corrêa

Trecho do livro Histórias do além, de Rogério Corrêa:

Guardião da botija de ouro
  
No interior do município de São Borja ― RS, Gerson narrou que um tio avô,
descendente de alemães, adquiriu há muito tempo uma fazenda antiga e se mudou para ela.
Tinha uma casa grande de assoalho de madeira, casa de queijo, paiol, chiqueiro, curral, barracão, mangueira e uma casa de tijolo de adobe[1] já bastante desgastada pelo tempo.
Um primo dele, depois de trabalhar muito na parte da manhã, foi almoçar. Tirou o arreio do cavalo e o soltou no barracão para se alimentar e tomar água. Por estar bem quente, depois de almoçar resolveu tirar uma soneca debaixo de uma árvore que fica do lado da casa de adobe.
Jogou um poncho no chão e tirou uma soneca. Ao  acordar, viu um índio com uma faca na mão em cima do esteio da casa, e, de imediato saltou na direção dele. A única reação que teve foi dar um grito bem alto. Num piscar de olhos o índio desapareceu. O pai, mãe e irmãos dele foram ver o porquê dos gritos. Ele contou o que aconteceu e eles falaram que era coisa da cabeça dele.
No outro ano resolveram fazer um galinheiro, aproveitando um dos cantos daquela casa de adobe. Ao furarem do lado do esteio para colocarem uma estaca acertaram uma pequena botija. Ao desenterrarem, perceberam que tinha ouro dentro.  Gerson assegura que não tinha muito ouro, mais deu um bom dinheiro.
Com a descoberta da botija de ouro, seu primo começou a pensar naquela visão tida no ano anterior  e que o deixara apavorado. Talvez fosse, na verdade, o guardião da botija. Concluiu isso por já ter ouvido falar que em alguns casos o dono da botija, ou alguém que perdeu a vida por causa dela, se torna guardião.

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[1] Tijolo de adobe: são tijolos feitos de barro, água e esterco de gado.

quinta-feira

O tesouro do bálsamo. Trecho do livro Histórias do Além, de Rogério Corrêa

Trecho do livro Histórias do além, de Rogério Corrêa:

O tesouro do bálsamo:
  
Ainda jovem um rapaz foi abordado por uma cigana que pediu para ler a mão dele. Ela disse que tinha um tesouro para ele tirar, só que ele só seria autorizado a isso quando ficasse mais maduro.
Foram algumas vezes que o avisaram sobre o tal tesouro, primeiramente a cigana,
depois em sonho; outra vez uma entidade em um centro espírita. Esta finalmente contou que o tesouro ficava ao lado de uma árvore bem grande, velha, que se destacava das demais e ficava perto de onde antigamente passava uma estrada carreira e quando ele a via sempre se encantava. Falou, inclusive, que foi um viajante que a escondeu após notar que alguém o estava seguindo para roubar, só que não conseguiu achar o local onde enterrou.
Pensava e não conseguia se lembrar da tal árvore! Retornou ao centro espírita e conversou com a mesma entidade, que só falou:
― Ela está quase sempre as suas vistas.
A partir daquela informação o homem começou a furar buracos próximo de algumas árvores que ele admirava. Numa delas fez um buraco tão grande que a árvore caiu quando começou a chover. Depois de furar alguns buracos acabou desistindo.
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Ao passar próximo ao bálsamo, ele pensou em derrubar aquela árvore para fazer móveis ou para vender para carapinas construir carros de boi. Só que ficava com dó, por ser uma árvore tão bonita e 
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Um dia, ao acordar, se lembrou de o seu pai falar que na época de seu avô passava uma velha estrada carreira próximo ao córrego, e só podia ser aquela a árvore!
Quando o dia raiou, ele pegou uma alavanca e uma boca de lobo e foi em direção ao bálsamo. Sua mulher estranhou e perguntou onde ele ia tão cedo e antes de tomar café.
― Vou ajeitar uma cerca e daqui a pouco volto.
Ao começar a cavar, apareceram alguns maribondos, e ele foi obrigado a ascender fogo e jogar galhos verdes para dar bastante fumaça para espantar os bichos dali.  Continuou furando e apareceram alguns besouros, e mesmo assim continuou a escavação. Ao fazer uma cratera, encontrou uma camada de carvão e ficou mais fácil de escavacar. Acertou algumas pedras, ao tirá-las, viu um pedaço de metal. Ao limpar ao redor, viu que era uma caçarola de ferro com carvão e com outras coisas no fundo. Desceu na beira do córrego para lavar. Quando mergulhou a caçarola debaixo d’água, o carvão começou a boiar, e, aos poucos, foi retirando o carvão, e apareceu algumas pequenas pepitas de ouro no fundo.


De acordo, com quem contou esse fato, o tesouro era pequeno, mas deu para o homem comprar algumas criações e para colocar as contas em dia. Que essa coisa de achar tesouro não é a gente que escolhe, são os espíritos que te dão! Se não for o escolhido, eles desaparecem na sua frente. 

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Festa do Peão de Trabiju - SP

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Festa do Peão de Santa Luzia em Rio Paranaíba - MG

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Festa do Peão em São João Batista do Glória - MG

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Exposição Agropecuária em Frei Paulo - SE

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