sexta-feira

As cicatrizes feitas pela onça *



Vander Alves Pereira, 68 anos, narrou que há uns cinquenta anos, na época em que ele era festeiro da romaria da Nossa Senhora da Lapa, ao ver um senhor com várias cicatrizes no rosto, perguntou ao homem qual era a história delas. Esse homem contou a ele que estava em Vazante,  pagando uma promessa à Nossa Senhora da Lapa,  por ter salvado a vida dele. Sua vida estivera em risco quando,  andando a pé em suas terras, sentiu o peso de algo que saltara sobre suas costas. Percebeu que era uma onça, e foi jogado ao chão,  já sentindo as mordidas dela, porém ficou sem reação,  mas estava consciente. Nesse momento ele clamou por Nossa Senhora para salvar a sua vida. A onça o arrastou para próximo a uma das margens de um rio onde estavam os filhotes dela.  A onça se afastou um pouco do local e ele mergulhou no rio largo. Nisso,  a onça ouviu o barulho e o acompanhou do lado do barranco,  por looonnngo tempo,  até desistir. Segundo esse homem, quando caiu na água e molhou os ferimentos quase não suportou a dor, entretanto, a Santa lhe deu forças, e ele conseguiu nadar e sobreviver.




* Trecho do livro: FESTAS DE CARROS DE BOI, do escritor Rogério Corrêa

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quinta-feira

Os carros de boi cantaram em Alfredo Vasconcelos - MG, na Festa do Ruralista e Concurso Leiteiro no Distrito de Pouso Alegre


"A Associação do Distrito de São José de Pouso Alegre realizou entre os dias 29 a 31 de Agosto de 2014 a XXIIl Festa do Ruralista e Xl Concurso Leiteiro no Distrito de Pouso Alegre, município de Alfredo Vasconcelos.

O Torneio Leiteiro contou com a participação de 16 produtores rurais. O vencedor do Concurso foi Mauro Celso do Nascimento participando com a vaca Pavuna que obteve uma produção de 26,120 kg de leite. Em segundo lugar destacamos Daniel Lindomar José Vidal participando com a vaca Selena com produção de 25,260 kg de leite e em 3º lugar, Carlos Marcos de Souza, que participou com a vaca Salina com tiragem de 22,640 kg de leite.

Dando um toque especial ao evento tivemos o desfile e eleição da Rainha da Festa do Ruralista onde foi eleita a jovem Rafaela Ribeiro Mendes e também Angélica Aparecida da Silva, eleita Garota Simpatia.

Um dos grandes atrativos da festa foi o desfile de Carros de Bois e Cabritos com a participação de 30 carros do município e região, com 96 bois, 36 novilhos, e 20 cabritos, tendo como vencedor do concurso local de carros de bois o Sr. César Rosa da Cruz. Destacamos também o encontro de motoqueiros com mais de 150 participantes, Cavalgada com participação de 130 cavaleiros mais uma tropa,  desfile de cães, diversas modalidades de corrida rústica, e Concurso de Marcha com a participação de diversos animais da comunidade e região.

O Presidente da Associação do Distrito de São José do Pouso Alegre, Senhor Antônio Matias Ferreira Armond, parabenizou todos os moradores, produtores rurais pelo empenho e participação e agradeceu o apoio da atual Administração Municipal, funcionários, colaboradores e patrocinadores, que muito contribuíram para o sucesso do evento, bem como elogiou a alegria e cordialidade com que moradores locais, recebem todos os visitantes.

 O evento teve o apoio da Prefeitura e Câmara Municipal, Polícia Militar, EMATER-MG e Produtores Rurais do Município." *

* Matéria extraída de: http://alfredovasconcelos.mg.gov.br/festa-do-ruralista-em-alfredo-vasconcelos/  Acessado em: 11/09/2014.

quarta-feira

Festa do Carro de Boi de Tomar do Geru - SE


O caso da onça *



Manoel Carlos (1922-2012) contou que “Houve um garotinho... É que antigamente, na região, o senhor sabe, Rogério. Só tinha mata por todos os lados, muitos peixes e bichos de todos os feitios: cobras, veado, capivara, caititu, quati, tamanduá-bandeira, macaco, queixada, sucuri, tatu, onças... Êh!, as onças!” E explicou seu entendimento sobre as onças: “Se andasse suzinho, à noite, a onça pegava a pessoa mesmo. Quando anoitecia, as cobra entravam nos rancho, ou nas casa de pau a pique. Era perigoso por demais! Se pisasse em alguma, podia ser picado.” Mas o foco da narração de seu Manoel Carlos era mesmo a onça. “Quando se via uma, com seu filhote, era melhor sair de perto, o bicho era perigoso demais!, principalmente se ela tivesse acuada de cachorro. Moço, olhe, ela vinha pra cima mesmo! Se alguém se aproximasse da carniça que ela tivesse pegado, ela pegava também. Mas onça não é ruim como o povo fala e entende. Podia passar perto dela que ela não fazia nada. Só queria encher a barriga. Depois da barriga cheia, elas num perturbava.” ‒ E ele foi contando: ‒ “Existia uma mulher, colhendo algodão. Ela levou o filho pequeno com ela, e pra ele não ficar no sol, colocou ele debaixo duma moita de mato, encima duma coberta. De repente, a dona escutou o menino dando risada, e foi lá ver o que tava acontecendo. Avistou uma onça passando a pata no garoto e ele gargalhando. A mulher gritou; a onça agiu; se apossou de sua presa pelo pescoço, e ganhou a mata. Devia de ser hora do almoço. E houve um garotinho, seu Rogério. Pois foi!”  



* Trecho do livro: FESTAS DE CARROS DE BOI, do escritor Rogério Corrêa

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