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Festa do Caro se Boi da Cachoeira - Vazante - MG

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Festa do Carro de Boi em Santa Rosa dos Dourados - Coromandel - MG

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Festa do Carro de Boi de Afonso Cláudio - ES

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terça-feira

Qual o plural de carro de boi? carro de bois ou carros de boi

Nota de revisão do livro Festas de Carros de Boi, de Rogério Corrêa feita pela escritora e revisora Maria Montillarez:

O Instituto ICEIB ‒ Instituto Cultural de Escritores do Brasil, da qual é integrante o autor deste livro Rogério Corrêa, respeita a licença poética, e em vista do cerne daquilo que a compõe, a Literatura, sempre apoiará o uso de todas as variantes linguísticas nacionais, conforme seja o desejo manifestado pelo escritor de assim as expor em sua produção literária.

Desde o advento da Linguística no Brasil, como disciplina ensinada nas academias e mais
recentemente em algumas escolas de ensino fundamental e médio, tornou-se comum procurar esclarecer às pessoas, acerca das enormidade de variantes linguísticas (falas regionais) existentes no Brasil e o respeito que se deve ter por elas, pois o essencial de uma língua é estabelecer comunicação. Uma vez que a comunicação se estabeleceu, os conceitos de “certo” e “errado” devem se sujeitar aos cuidados do bom senso, para evitar preconceitos linguísticos que culminem em preconceitos sociais.

Variantes linguísticas devem ser entendidas como componentes da nossa cultura e respeitadas dentro da fala. Todavia, não se pode admitir que o respeito à fala se sobreponha ao uso da Norma Padrão, especialmente em textos. A padronização da escrita evita muitas confusões de interpretação na leitura e uma “torre de babel” na Língua Portuguesa.

Neste livro trazemos como título um substantivo composto por justaposição carro de boi, escritos por aí de várias maneiras, principalmente com o boi no plural. Além disso, alguns estudiosos até defendem nomenclatura diferente para o termo. Tratar-se-ia de uma locução substantiva ‒ salve a controvérsia! E então vamos a mais uma: o formulário ortográfico de 1943 permitia que se grafasse com ou sem hífen aquela composição, mas o acordo de 1990 aboliu a divergência, fixando a grafia, sem o hífen.

Quanto ao substantivo composto carro de boi fazer o plural no segundo elemento, após a preposição, a regra diz: substantivos compostos, quando se trata de dois substantivos ligados por uma preposição clara, apenas o primeiro elemento vai para o plural.

Sobre isso, alguns dicionários definem:

Significado de carro-de-boi
Português
Substantivo
Carro-de-boi [sic] masculino (plural: carros-de-boi[sic])
1.  transporte rudimentar de madeira, com duas rodas, que se move sendo puxado por bois (Nossa Língua Portuguesa sd.).

O “Dicionário Aurélio” traz: “Substantivo masculino. Carro de boi. 1. Carro (1) movimentado ou puxado, em geral, por uma ou mais parelhas de bois, e guiado por carreiro.”

No site “Só Português”, e em qualquer boa Gramática da Língua portuguesa, é possível conferir a regra dos substantivos compostos. Em 2003 a Editora Itatiaia publicou o livro “Ciclo do Carro de Bois no Brasil”. O título usando a variante “carro de bois” deve ter sido licença poética ao autor Bernardino José de Souza.

Rogério Corrêa questionou, pleiteou o uso de qualquer uma das diversas variantes que encontrou, enquanto pesquisava para compor este livro. Mas, no fim das contas, deixou a critério desta revisora aplicar ou não a Norma Padrão. Apliquei-a.
 


Maria das D. D. de Sá de Amorim
26 de junho 2013.


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Festa do Carro de Boi de Diogo de Vasconcelos - MG

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Festa do Carro de Boi de Afonso Cláudio - ES

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Desfile de Carro de Boi de Extrema - MG

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Prefácio do livro Histórias do além (assombrações, experiências sobrenaturais, visagens, tesouros,...)

Prefácio:


UMA LEITURA ASSOMBRADA E DIVERTIDA
Assim que comecei a ler o livro de Rogério Corrêa, Histórias do Além (assombrações, visagens, experiências sobrenaturais, tesouros, ...), imediatamente me veio à lembrança Dona Cenira, uma vizinha nossa, de minha infância em Palmares─Pernambuco, que à noite, sentada numa cadeira na calçada, costumava nos
contar "Histórias de Trancoso"— era assim que se denominavam os "causos" do além naquele tempo.
Para nós outros, os meninos vadios e andejos que ficávamos sentados no meio-fio, coladas uns aos outros, tremendo muito — não de frio, pois o calor era imenso na Mata Sul pernambucana, mas tremendo de medo —, foram momentos de intensa magia, que ficaram em nossas lembranças para sempre.
Lembrei-me também de Seu Amaro, um viúvo surdo que conversava com sua falecida esposa todos as noites, falando alto, aos gritos, num diálogo que era escutado pelos vizinhos. Nós morávamos em frente à casa dele.
— Tá cum saudades de Amaro? — perguntava ele em voz alta, trancado na sala, com as luzes apagadas.
E ele mesmo respondia de imediato, com um grito triunfante:
— Tô!!! 
Na verdade, os vizinhos só ouviam a voz de Seu Amaro, mas eu ouvia a resposta da morta como se fosse mesmo ela confirmando a pergunta do marido.
Os títulos das crônicas deste livro de Rogério Corrêa casam-se admiravelmente com o fantástico contido no título deste livro que é Histórias do Além, e cito alguns deles: Almas Perdidas, Ponte das Almas Perdidas, A Visão de uma Falecida, Baile das Almas, O Defunto que Saiu do Caixão. E por aí vai. O subtítulo é um resumo da intrigante leitura em que o leitor irá mergulhar: Assombrações, Experiências Sobrenaturais, visagens, tesouros...
Em Palmares, quem passava pela rua do cemitério após a meia-noite, ouvia perfeitamente a voz de um defunto pedindo reza. A história do ente fantástico Pé-de-Espeto e os relatos dos pescadores que viam almas quando jogavam suas tarrafas nas águas do Rio Una eram partes integrantes do imaginário das crianças daquela terra. 
De modo que a leitura de Histórias do além foi para mim uma volta prazerosa ao irrealismo assombroso de minha infância. Um irrealismo tão real que permaneceu para sempre em minha cabeça, me dando sustos até os dias de hoje.
Na crônica "O Dia da Própria Morte", Rogério narra o incrível telefonema de um pai para sua filha, avisando-a de que viesse visitá-lo a tempo, pois ele iria morrer "na próxima quarta-feira". E o pai não estava caduco e aparentava gozar de boa saúde!...
Misturando assombração com hilaridade temos uma crônica com o título de "Região conhecida como Caga-Fogo". Não pude deixar de rir lembrando-me do besouro caga-fogo, abundante na paisagem dos meus tempos de criança.
O livro, revela o autor, é fruto de pesquisas feitas durante alguns anos, além de entrevistas com várias pessoas, sobretudo do interior de Minas Gerais e Goiás. Ou seja, tudo passa na verdade!
"Dicoque" (presumo que a palavra seja derivada da expressão "de cócoras") é, certamente o sapo cururu nordestino. Na crônica "Guardião da botija de ouro", revejo uma das palavras mágicas que povoaram a minha infância, a "botija", símbolo de fartura e de riqueza.
Quem encontrava uma, era assim como quem acerta hoje um gordo prêmio da loteria. Lembro-me de muitas histórias dos caçadores de tesouros que almejavam encontrar fortunas cavando as margens lamacentas do Rio Una para encontrar uma botija.
A crônica que fecha o livro, intitulada "O que é do homem o bicho não come", envolve a natureza viva, homens e animais, e a natureza bruta, pedras preciosas, numa simbiose perfeita para encerrar com chave de ouro esta coletânea de maravilhas! Uma leitura que é, a um só tempo, assombrosa e divertida. São cinco capítulos de encantamentos, fantasmagorias e mágicos momentos.
Recomendo com muito entusiasmo.
Sucesso aos dois: à obra e ao seu autor!

Luiz Berto Filho é escritor pernambucano
Editor do Jornal da Besta Fubana
www.luizberto.com

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Festa dos Carros de Boi de Raposo - MG

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Cavalgada de lançamento da Festa de Carros de Boi da Cachoeira em Vazante - MG

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quarta-feira

Festa do Carro de Boi em Santa Rosa dos Dourados - Coromandel - MG

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segunda-feira

Velhos tempos, texto do livro Histórias de Carreiros, de Rogério Corrêa

Texto do livro Histórias de Carreiros, de Rogério Corrêa:

VELHOS TEMPOS

Guiomar Martins Mamede, 88 anos, morador do município de Tupaciguara, contou que sempre morou em fazenda e que antigamente todas as propriedades possuíam carros de boi e todas as mercadorias e transportes eram feitas por eles.
Praticamente todos os fazendeiros tinham boiadas e carros de boi para o seu custeio. Era algo
natural. Se precisasse puxar madeira, cana-de-açúcar, mantimentos, buscar ou levar algo na cidade era transportado por eles. 
O povo mais velho de sua região buscava sal na cidade de Casa Branca, no estado de São Paulo, uma viagem bem longa que gastava vários dias para fazer todo o trajeto de ida e volta. O pai dele chegou a carrear ferragens de carros de boi para fazer a ponte em Itumbiara. Para isso, tinham de ir à Uberaba buscar as chapas de ferro. O carro vinha com a carga pesando em torno de 1500 quilos.
Outro fato que seu Guiomar contou, foi que em outra viagem de seu pai, presenciou um homem morrer, após um acidente envolvendo carros de boi. Naquela época usavam roupas tecidas de algodão, que faziam nas próprias fazendas, e eram muito resistentes. Os carros estavam bem carregados, pesando quase uma tonelada e meia. O carreiro de um dos carros estava logo à frente do seu carro, tocando a boiada, quase encostado na roda esquerda. De repente, a calça do homem enroscou em um dos pregos da roda e o jogou para frente dela, o carro passou por cima do homem e ele morreu em seguida. Aconteceu tão rápido, que não deu tempo nem para ordenar aos bois que parassem a tempo de impedir o sinistro.
Enquanto seu Guiomar dava esse depoimento, chegou um dos filhos dele, e, a conversa prosseguiu. Agora era o filho que narrava o seguinte:
Seu Guiomar tinha solicitado dele, que o levasse à festa de carros de boi de Vazante, para ele relembrar os velhos tempos. No dia anterior, esse rapaz saiu de Uberlândia e foi buscar seu Guiomar em Tupaciguara para leva-lo à Vazante. Antes das 9 horas já estavam na serra da Boa Vista para verem os bois e carreiros trabalharem. Para eles, o melhor local da festa era aquele, pois somente lá poderiam ver os bois fazendo força até passar o cume da serra e depois a decida. Seu Guiomar ficou emocionado ao ver alguns carros subirem, sendo tocados por carreiros experientes, e exclamou:
― Essa festa é muito boa, muito boa mesmo, porque tá demonstrando as coisas antigas, e me faz relembrar do meu passado e das coisas que o meu pai contava!

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