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quarta-feira
sábado
No próximo frio, eu ferro *
"Vencedor do Edital
Etnodoc 2011, o documentário mostram um pai e um filho que se comunicam por
meio de um saber em extinção.
No sertão mineiro, as ferramentas e as palavras usadas na lida com a terra e a natureza reúnem saberes complexos e em extinção, preservados na cabeça e nos gestos precisos de poucos homens, muitos já em idade avançada. Entre tais instrumentos estão superstições e habilidades técnicas, como a manufatura dos carros de boi, hoje praticada por poucos.
Em Morro da Garça, cidadezinha que foi cenário das andanças documentais e da ficção de Guimarães Rosa, há apenas um mestre: Seu Manoel Alexandre, de 87 anos. A técnica que aprendeu com o pai não fora repassada aos filhos, porque já não havia mais interesse pelos carros de boi e nem lugar para estes no sertão contemporâneo.
Um dos filhos de Seu Manoel, Giovani tem um estilo de vida urbano. Mecânico e professor, tenta preservar o legado de seu pai. Giovani encomendou o último carro de boi do Seu Manoel Alexandre, que vem tentando finalizá-lo há cerca de dois anos. Seu Manoel, no entanto, talvez lide com um tempo diferente: espera os tempos bons da madeira ser trabalhada e ferrada, e tem toda a paciência por saber que este pode ser um dos seus seu últimos feitos na vida.
Dirigido por Andre Fratti Costa, o documentário é vencedor do Etnodoc 2011, Edital de apoio a Documentários Etnográficos sobre Patrimônio Cultural Imaterial.Dirigido POR Andre Fratti Costa , o Documentário E Vencedor do Etnodoc 2011, Edital de Apoio a Documentários Etnográficos Sobre Patrimônio Imaterial Cultural .
Título original: No Próximo frio, eu ferro Ano: 2013 Duração: 26 Minutos Formato: HD Produção: Olhar Periférico Filmes Realização: Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro, Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, IPHAN Patrocínio: Petrobras Apoio : TV Brasil
Direção e Roteiro: Andre Fratti Costa Produção: Tassia Quirino Direção de Fotografia: Matias Lancetti Som Direto: Silvio Cordeiro editor: Matias Lancetti Assistente de Direção: Isabella Neves Pesquisa Bibliográfica: Pedro Nakano, Marina Certain, Renata Mendes Ribeiro Música: Grupo guaina (Cantos de Carpina) "*
Caso queira ver o Trailer "No Próximo frio, eu ferro", favor acessar o link abaixo:
* Matéria disponível: http://tvbrasil.ebc.com.br/etnodoc/episodio/no-proximo-frio-eu-ferro. Acessado em: 08/11/2014.
quarta-feira
Carros de boi ou carro de bois?
Nota
de revisão que consta no livro (Festas de carros de boi) de minha autoria:
O ICEIB ‒ Instituto
Cultural de Escritores Independentes do Brasil, da qual é integrante o autor deste livro Rogério Corrêa, respeita
a licença poética, e em vista do cerne daquilo que a compõe, a Literatura,
sempre apoiará o uso de todas as variantes linguísticas nacionais, conforme
seja o desejo manifestado pelo escritor de assim as expor em sua produção
literária.
Desde
o advento da Linguística no Brasil, como disciplina ensinada nas academias e
mais recentemente em algumas escolas de ensino fundamental e médio, tornou-se
comum procurar esclarecer às pessoas, acerca das enormidade de variantes
linguísticas (falas regionais) existentes no Brasil e o respeito que se deve
ter por elas, pois o essencial de uma língua é estabelecer comunicação. Uma vez
que a comunicação se estabeleceu, os conceitos de “certo” e “errado” devem se
sujeitar aos cuidados do bom senso, para evitar preconceitos linguísticos que
culminem em preconceitos sociais.
Variantes
linguísticas devem ser entendidas como componentes da nossa cultura e
respeitadas dentro da fala. Todavia, não se pode admitir que o respeito à fala
se sobreponha ao uso da Norma Padrão, especialmente em textos. A padronização
da escrita evita muitas confusões de interpretação na leitura e uma “torre de babel”
na Língua Portuguesa.
Neste
livro trazemos como título um substantivo
composto por justaposição carro de
boi, escritos por aí de várias
maneiras, principalmente com o boi no plural. Além disso, alguns estudiosos até
defendem nomenclatura diferente para o termo. Tratar-se-ia de uma locução substantiva ‒ salve a
controvérsia! E então vamos a mais uma: o
formulário ortográfico de 1943 permitia que se grafasse com ou sem hífen aquela
composição, mas o acordo de 1990 aboliu a divergência, fixando a grafia, sem o
hífen.
Quanto
ao substantivo composto carro de boi fazer o plural no segundo
elemento, após a preposição, a regra diz: substantivos
compostos, quando se trata de dois substantivos ligados por uma preposição
clara, apenas o primeiro elemento vai para o plural.
Sobre
isso, alguns dicionários definem:
Português
Substantivo
Carro-de-boi [sic] masculino (plural: carros-de-boi[sic])
1.
transporte
rudimentar de madeira, com duas rodas, que se move sendo puxado por bois (Nossa Língua Portuguesa sd.).
O
“Dicionário Aurélio” traz: “Substantivo masculino. Carro de boi. 1. Carro (1)
movimentado ou puxado, em geral, por uma ou mais parelhas de bois, e guiado por
carreiro.”
No
site “Só Português”, e em qualquer
boa Gramática da Língua portuguesa, é possível conferir a regra dos substantivos compostos. Em 2003 a Editora
Itatiaia publicou o livro “Ciclo do Carro de Bois no Brasil”. O título usando a
variante “carro de bois” deve ter
sido licença poética ao autor Bernardino José de Souza.
Rogério
Corrêa questionou, pleiteou o uso de qualquer uma das diversas variantes que
encontrou, enquanto pesquisava para compor este livro. Mas, no fim das contas, deixou
a critério desta revisora aplicar ou não a Norma Padrão. Apliquei-a.
Maria das D. D. de Sá de Amorim
26 de junho 2013.
terça-feira
Os carros de boi cantaram em Córrego Fundo - MG *
No dia 25 de outubro de 2014 aconteceu o 1º Desfile de Carros de Boi de Córrego Fundo, que contou com a presença de 16 carros de boi .
*Informações extraídas de: http://www.ultimasnoticias.inf.br/. Acesso em: 04/11/2014.
Encontro de Carros de Boi de Tapira - MG - dia 9 de novembro de 2014 *
"No domingo dia 09 de novembro a Secretaria de Agricultura da Prefeitura Municipal de Tapira estará realizando durante a 1ª edição do Dia do Produtor Rural um encontro de carros de bois.
O Secretário de Agricultura Célio Sebastião de Souza explicou que a realização do encontro de carros de boi se dá pela sua história como o primeiro meio de transporte da região e pela sua importância nas nossas tradições.
"Nosso intuito é valorizar as nossas raízes investindo em ações como esta que regatam as nossas tradições. Eu, como muitos produtores rurais de Tapira, cresci trabalhando e vendo meu pai e avós diariamente lidarem com o carro de boi, pois naquela época era a única forma que existia para transportar a colheita" - explica Célio.
A Secretaria de Agricultura já está convidando todos os tradicionais carreiros do município e também está aberta a realizar inscrições de novos carreiros que desejem participar do evento.
A saída acontecerá na Fazenda Terra Branca, de propriedade do Sr. Pedro Tomaz Madruga, na região Antas, logo após um almoço que será servido por volta das 13h. A chegada está marcada para as 15h30 no Parque de Exposições Vantuir Gomes de Moura."
* Informações extraídas de: http://www.tapirateen.com.br/. Acesso em: 04/11.2014.