terça-feira

Almas perdidas: texto do livro Histórias do além (assombrações, experiências sobrenaturais, visagens, tesouros, ...), de Rogério Corrêa


Almas perdidas

Carlos, 49 anos, quando era jovem foi visitar um parente que morava em uma fazenda daquelas bem antigas que todas as portas, janelas e assoalho eram de madeira.

Enquanto aguardavam preparar o jantar feito no fogão à lenha e panelas de ferro, escutava os mais velhos prosearem. Jantaram, e mais tarde ele seguiu para um quarto que ficava próximo à porta da sala.
Na época não havia energia elétrica, apenas lamparina e um lampião na cozinha. Se deitou e alguns minutos depois, quando estava quase dormindo, ouviu o barulho da porta do seu quarto se abrindo. Perguntou quem estava ali e nada foi respondido. Acendeu a lamparina e percebeu que a porta estava fechada.
Algum tempo depois apagou o fogo da lamparina e tentou dormir. Novamente ouviu outro barulho da porta se abrindo. Começou a sentir alguns arrepios pelo corpo e o medo se apossou dele.  Acendeu a lamparina e mesmo com ela acessa escutou o barulho da porta se abrindo, só que ela continuava fechada. Carlos ficou tão apavorado que para conseguir dormir teve que mudar de quarto.
Questionei sobre o tal barulho e o que ele achava que fosse. Respondeu que nunca foi medroso e não acreditava em muitas coisas que os outros contavam. Porém, se lembrava bem do que ouvira, o quanto ficara aterrorizado e que aqueles arrepios não eram coisa normal. Achava que os barulhos foram feitos por almas perdidas que gostam de caçoar dos outros.


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Festa do Carro de Boi do Povoado de Barnabé - Simão Dias - SE

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