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quarta-feira

FESTAS DE CARROS DE BOI - CONVITE

Convido todos os admiradores de bons livros, da rica cultura sertaneja e dos carros de boi que foi lançada a 2ª edição do livro Festas de Carros de Boi (versão digital) que está disponível nas principais livrarias.

Convidamos você para dar uma olhada no  livro em um dos sites das livrarias abaixo, basta apenas escolher o de sua preferência e clicar:



IBA


Boa leitura,

Rogério Corrêa



segunda-feira

II BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LITERATURA – PERÍODO: DE 11 A 21 DE ABRIL DE 2014

Estarei expondo os meus livros na II BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LITERATURA – no período de 11 a 21 de abril de 2014.

Convidamos vocês para prestigiar esse grande evento!












quarta-feira

O caso da onça


Manoel Carlos (1922-2012) contou que “Houve um garotinho... É que antigamente, na região, o senhor sabe, Rogério. Só tinha mata por todos os lados, muitos peixes e bichos de todos os feitios: cobras, veado, capivara, caititu, quati, tamanduá-bandeira, macaco, queixada, sucuri, tatu, onças... mesmo! Se alguém se aproximasse da carniça que ela tivesse pegado, ela pegava também. Mas onça não é ruim como o povo fala e entende. Podia passar perto dela que ela não fazia nada. Só queria ncima duma coberta. De repente, a dona escutou o menino dando risada, e foi lá ver o que tava acontecendo. Avistou uma onça passando a pata no garoto e ele gargalhando. A mulher gritou; a onça agiu; se apossou de sua presa pelo pescoço, e ganhou a mata. Devia de ser hora do almoço. E houve um garotinho, seu Rogério. Pois foi!”
encher a barriga. Depois da barriga cheia, elas num perturbava.” ‒ E ele foi contando: ‒ “Existia uma mulher, colhendo algodão. Ela levou o filho pequeno com ela, e pra ele não ficar no sol, colocou ele debaixo duma moita de mato, e
Êh!, as onças!” E explicou seu entendimento sobre as onças: “Se andasse suzinho, à noite, a onça pegava a pessoa mesmo. Quando anoitecia, as cobra entravam nos rancho, ou nas casa de pau a pique. Era perigoso por demais! Se pisasse em alguma, podia ser picado.” Mas o foco da narração de seu Manoel Carlos era mesmo a onça. “Quando se via uma, com seu filhote, era melhor sair de perto, o bicho era perigoso demais!, principalmente se ela tivesse acuada de cachorro. Moço, olhe, ela vinha pra cima

Essa é uma das muitas histórias e causos que consta do livro "Festas de carros de boi". Não perca tempo adquira o seu!


As cicatrizes feitas pela onça


Vander Alves Pereira, 68 anos, narrou que há uns cinquenta anos, na época em que ele era festeiro da romaria da Nossa Senhora da Lapa, ao ver um senhor com várias cicatrizes no rosto, perguntou ao homem qual era a história delas. Esse homem contou a ele que
estava em Vazante,  pagando uma promessa à Nossa Senhora da Lapa,  por ter salvado a vida dele. Sua vida estivera em risco quando,  andando a pé em suas terras, sentiu o peso de algo que saltara sobre suas costas. Percebeu que era uma onça, e foi jogado ao chão,  já sentindo as mordidas dela, porém ficou sem reação,  mas estava consciente. Nesse momento ele clamou por Nossa Senhora para salvar a sua vida. A onça o arrastou para próximo a uma das margens de um rio onde estavam os filhotes dela.  A onça se afastou um pouco do local e ele mergulhou no rio largo. Nisso,  a onça ouviu o barulho e o acompanhou do lado do barranco,  por looonnngo tempo,  até desistir. Segundo esse homem, quando caiu na água e molhou os ferimentos quase não suportou a dor, entretanto, a Santa lhe deu forças, e ele conseguiu nadar e sobreviver.


Essa é uma das muitas histórias e causos que consta do livro "Festas de carros de boi". Não perca tempo adquira o seu!